Genética na Escola
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<p>A <strong>Genética na Escola</strong> é a publicação de apoio ao ensino da <strong>Sociedade Brasileira de Genética</strong>. Sua missão é divulgar experiências educativas, práticas inovadoras ou enfoques metodológicos, proporcionar reflexões sobre conceitos de genética, discutir os desdobramentos da tecnologia na qualidade de vidas das populações e divulgar materiais didáticos para o trabalho em sala de aula. </p>Sociedade Brasileira de Genéticapt-BRGenética na Escola1980-3540<p>Ao submeter o manuscrito os autores concordam que o copyright de seu artigo seja transferido para a Sociedade Brasileira de Genética, se e quando o artigo for aceito para publicação. Excetuando-se o download e impressão, que são gratuitos, nenhuma parte desta publicação poderá ser utilizada sem permissão por escrito da Sociedade Brasileira de Genética.</p>Gene MYC e sua ativação no adenocarcinoma gástrico
https://geneticanaescola.emnuvens.com.br/revista/article/view/564
<p>O gene MYC tem efeito pleiotrópico, pois seu produto proteico atua em diversas funções celulares, como no controle do ciclo celular e da apoptose e no desenvolvimento embrionário. As alterações em MYC estimulam a maquinaria do ciclo celular, promovendo a proliferação celular e, assim, contribuindo para a formação de diversos tipos de câncer, evidenciando ser um gene crítico na tumorigênese. Neste artigo, abordamos aspectos estruturais e funcionais do gene MYC e sua relação com os adenocarcinomas gástricos, descrevemos a estrutura do gene, sua localização cromossômica, RNAs mensageiros produzidos, as isoformas e principais funções celulares de sua proteína. São apresentados mecanismos de ativação do gene MYC no adenocarcinoma gástrico e, por fim, discutimos possibilidades terapêuticas que podem emergir de sua inibição.</p>Carlos Alberto Machado da RochaFabio Pacheco Estumano da SilvaMurilo Filho Pereira MarinhoLucas de Souza LimaRommel Mario Rodríguez Burbano
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2024-09-012024-09-0119214715710.55838/1980-3540.ge.2024.564Sobre os macacos e outros primatas
https://geneticanaescola.emnuvens.com.br/revista/article/view/557
<p>O uso do termo “macacos” é bastante diversificado na linguagem popular e até mesmo na biologia percebe-se alguma dificuldade, particularmente junto aos iniciantes, em delimitar o grupo em relação ao restante dos primatas. Neste artigo são abordados alguns conceitos importantes, além de aspectos da diversidade, filogenia e classificação dentro da ordem Primata, com o intuito de ampliar a sua divulgação, contribuindo para o melhor entendimento de “o que são” e “quem são” os macacos de acordo com a biologia. </p>Carlos Alberto Machado da Rocha
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2024-09-012024-09-0119210211210.55838/1980-3540.ge.2024.557Convivendo com doenças hereditárias
https://geneticanaescola.emnuvens.com.br/revista/article/view/566
<p>O diagnóstico de doenças hereditárias pode ter importantes impactos sociais, psicológicos e financeiros, abalando relações familiares e dificultando a vida cotidiana. Dependendo do padrão de herança, há riscos variáveis de recorrência da condição para a descendência direta do indivíduo identificado com a doença e para outros membros da família. Ansiedade, vergonha, medo, culpa, luto, sentimento de incerteza e de discriminação são relatos frequentes. Este artigo se propõe a tratar dessas questões sensíveis, ilustradas sob diferentes perspectivas por narrativas de três produções cinematográficas (“O óleo de Lorenzo”, “Para sempre Alice” e “Extraordinário”).</p>Laura Machado Lara CarvalhoGustavo Dib DangoniAna Cristina Victorino Krepischi
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2024-09-012024-09-0119211312510.55838/1980-3540.ge.2024.566Análise de DNA para reconstituição histórica
https://geneticanaescola.emnuvens.com.br/revista/article/view/570
<p>A análise de material genético de personalidades da história pode responder a perguntas de interesse para a sociedade e tende a ganhar destaque na mídia em todo o mundo. Aqui, vamos tratar de como foi investigado um caso de grande repercussão: o da família de Nicolau II, o último Czar russo, que foi fuzilada, tendo seus restos mortais encontrados somente décadas depois do ocorrido. Explicaremos como a genética permitiu identificar os corpos dos Romanov e desvendou a causa da hemofilia dos descendentes da Rainha Vitória do Reino Unido. Isso foi possível porque, apesar de já não haver descendentes vivos da Rainha Vitória com hemofilia à época das investigações, alguns membros da família Romanov, aparentados da Rainha Vitória, cujos restos mortais puderam ser examinados, tinham a variante causal da doença, havendo material genético disponível para estudo. Investigações genéticas nvolvendo grandes personalidades da história são ferramentas interessantes para popularização do conhecimento sobre as técnicas envolvidas e despertam interesse da comunidade não acadêmica em ciência, genética e história. Além disso, casos como os aqui descritos podem ajudar a motivar os estudantes em sala de aula.</p>Laura Machado Lara CarvalhoGustavo Dib DangoniAna Cristina Victorino Krepischi
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2024-09-012024-09-0119212613710.55838/1980-3540.ge.2024.570A evolução do sexo nos eucariontes
https://geneticanaescola.emnuvens.com.br/revista/article/view/568
<p>O sexo é um atributo fundamental dos eucariontes. Os processos sexuais formam um ciclo que inclui o encontro e a fusão de células haploides com a formação de uma célula diploide e a divisão celular meiótica em um segundo momento deste ciclo, restaurando a condição haploide. Durante a meiose, os cromossomos homólogos são recombinados e grandes partes de seu material genético são trocadas aleatoriamente. Ao final do processo, novas combinações genéticas são formadas. Tal processo não é exclusivo de animais e plantas, mas é compartilhado por toda a diversidade de organismos eucariontes, o que indica que o processo já estava presente no ancestral de todos eles. Veremos também que sexo e reprodução são fenômenos distintos, os quais podem estar atrelados entre si ou não, dependendo do organismo.</p>Paulo G. HofstatterDaniel J. G. Lahr
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2024-09-012024-09-01192798810.55838/1980-3540.ge.2024.568Como nascem os genes?
https://geneticanaescola.emnuvens.com.br/revista/article/view/573
<p>Os genes são transmitidos de uma célula para outra e para a próxima geração pelo processo de replicação do material genético, o DNA. Entretanto, neste artigo, abordaremos a questão do surgimento dos genes do ponto de vista evolutivo, ou seja, o aparecimento de um gene novo que não é herdado dos ancestrais. Os mecanismos pelos quais novos genes podem surgir incluem a duplicação gênica, a duplicação genômica, a retrotransposição, a transferência gênica horizontal e o “embaralhamento de éxons”. Além disso, genes podem surgir "do zero", a partir de regiões genômicas que anteriormente não possuíam qualquer função.</p>Diego Trindade de SouzaMaria Dulcetti VibranovskiSergio Russo Matioli
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2024-09-012024-09-011928910110.55838/1980-3540.ge.2024.573Debate fishbowl
https://geneticanaescola.emnuvens.com.br/revista/article/view/582
<p>Este artigo apresenta o relato de uma atividade de debate no formato fishbowl adaptado. O debate avalia uma sequência orientada por Questão Sociocientífica (QSC), permitindo que os alunos mobilizem argumentos na resolução de um problema complexo e real. Aliado ao desenvolvimento do tema da QSC, a sequência também trabalha o conceito de falácia lógica, o que é incorporado no debate realizado pelos estudantes.</p>Amanda Magalhães
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2024-09-012024-09-0119213814610.55838/1980-3540.ge.2024.582